"Achei que a Austrália seria mais desafiador", conta aluno sobre intercâmbio
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Publicado: Sexta, 03 Março 2017 11:24
Gabriel Guimarães, aluno de Engenharia Civil, ex-intercambista pelo Ciência sem Fronteiras, conta um pouco deste período da sua vida, diz que amigos influenciaram na decisão de realizar intercâmbio e que optou pela Austrália por que achou mais desafiador.
O Gabriel antes do intercâmbio
“Antes do intercâmbio eu tinha visão estreita da realidade, não queria sair do Brasil, enfim eu estava, digamos bem confortável em meu mundo, depois de viver um ano na Austrália eu aprendi a extrapolar meus limites e a buscar desafios, acho que você descobre ser tão capaz ao administrar sozinho tudo em sua vida que os desafios são apenas um passo maior a dar”.
Pensou em desistir
“Quando eu estava no aeroporto, com meus amigos, família, ex-namorada, seu eu olhasse pra trás desistiria, me despedi e segui em frente. Foi um momento difícil”.
Dificuldades na Austrália
“Os Australianos falam inglês com sotaque bem pesado, então na minha primeira semana eu me senti meio perdido, me comuniquei mais por gestos, mas depois percebi que era só um mundo novo”
Cotidiano australiano
“Todos os meus estudos foram feitos na Universidade da Austrália do Sul, localizada na cidade de Adelaide, lugar aconchegante, porém como a influência europeia ainda é muito forte, a alimentação é um pouco diferenciada e os australianos um pouco “frios”. Assim, para amenizar a saudade da comida brasileira, optava por fazer minhas refeições em casa, além disso, a cidade oferece diversos tipos de restaurantes, ou seja, sempre dava pra diversificar”.
Vida acadêmica
“Na Universidade eu fiz um semestre de inglês e dois semestres acadêmicos . Optei por disciplinas voltadas para o estudo de Estruturas, pois na Austrália as construções são pré-moldadas, com bastante economia de tempo e custos. Tínhamos aulas teóricas e aulas tutoriais para aplicação na prática, só depois disso íamos para o laboratório”.
O intercâmbio
“Sobre a experiência do intercâmbio, eu diria que no Brasil você tem um único caminho: terminar o ensino médio; ingressar na universidade pública; terminar a graduação e conseguir um emprego. Ainda não pensamos em outra possibilidade, como por exemplo, realizar um intercâmbio no meio desse caminho, pois além do conhecimento propiciado por esta experiência, é uma oportunidade única para você se autoconhecer, descobrir suas potencialidades e o quanto você é capaz de fazer algo, no meu caso, aprendi a buscar desafios e a extrapolar meus limites”.