Aluno de Engenharia de Produção conta com entusiamo experiência de estudar nos EUA
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Publicado: Segunda, 26 Outubro 2015 11:37
Participante do Programa Ciência sem Fronteiras, o aluno João Victor Alves Pedreiro, do curso de Engenharia de Produção da Ufam conta com entusiasmo as experiências vividas durante o intercâmbio nos Estados Unidos. “Minha primeira grande experiência foi poder estudar durante três meses a língua inglesa com professores americanos de forma intensiva, ou seja, ao final eu me sentia muito mais seguro para falar, ler e escrever em inglês”, comenta.
Durante o período (um ano) em que ficou no Miami Deade College, João Victor cursou duas disciplinas com créditos, e de 10 a 12 disciplinas sem crédito. “Esse foi um período muito rico, pude estudar com professores excelentes, frequentar modernos laboratórios na minha área e conviver com colegas que me ensinaram muito, enfim tirei a viseira e passei a ver o mundo de forma ampliada”, explica.
Após um ano em Miami, João Victor foi transferido para a Universidade Internacional da Flórida, onde passou cinco meses e teve oportunidade de desenvolver pesquisa sobre dispositivo médico cujo objetivo é substituir a atual ressonância magnética e oferecer exame mais confortável, já que atualmente o paciente é obrigada a se submeter ao incômodo de ficar dentro de um tubo totalmente fechado. “Foram quatro meses de intensa pesquisa, tive oportunidade de aprender muito. Pesquisávamos sob a supervisão do professor Hady Fekrmandi, doutor em Mecatrônica, dispositivo médico (tipo scanner) que por meio de ondas piezométricas é capaz de identificar falhas na estrutura óssea, por exemplo”, comenta. Victor explica ainda, que os piezos são pequenos dispositivos ligados a uma placa de arduino para coleta de dados. Além disso, os piezos também estão sendo testados na aviação com o fim de detectar danos causados à fuselagem durante o voo.
Outra experiência marcante que João Victor pode vivenciar durante o intercâmbio foi trabalhar como assistente no Laboratório de Manufatura. “Eu e o professor éramos os responsáveis pelo laboratório, precisei aprender tudo sobre o funcionamento dos equipamentos, pois era eu quem deveria auxiliar os alunos no momento das aulas”, conta. E a fim de aproveitar ao máximo o intercâmbio João Victor relata que entrou para o Clube responsável pela organização dos eventos na Universidade, ou seja, além de vivenciar intensa atividade acadêmica, Victor também pode extrair o máximo do convívio social com pessoas de outras culturas. “O intercâmbio tira a “viseira”, abre seu campo de visão. Você descobre que seu maior valor é poder influenciar positivamente a vida das pessoas, é poder fazer algo que vai alterar o modo de viver das pessoas para melhor”, conclui.