Universidade de Artes de Londres oferece bolsas parciais

Os interessados em cursos rápidos que desejam ganhar mais experiência em áreas criativas e artísticas podem concorrer às bolsas oferecidas pela University of Arts London. Mais especificamente, por dois colleges: Chelsea e Wimbledon, que integram a instituição. São bolsas de 50% na taxa do curso de verão em Londres, de maio a setembro de 2018.

São elegíveis formações variadas, desde cursos sobre design gráfico até aulas sobre curadoria – incluindo intensivos de três semanas. Há mais de um perfil de curso de verão em Londres: por exemplo, o Young Creatives, voltado a jovens que se preparam para a graduação, e o Professionals, para profissionais que desejem mudar de carreira.

Para se candidatar à bolsa parcial, a data limite é dia 10 de abril.

 

Como se candidatar ao curso de verão em Londres

Para concorrer às duas bolsas disponíveis, o candidato deve fazer um teste sobre a University of Arts London na plataforma Sqore. Também precisa preencher um formulário padrão, contando sobre sua trajetória, e submeter um essay sobre sua motivação para fazer o curso de verão em Londres.

Os jovens pré-selecionados serão contatados para maiores detalhes sobre a inscrição no curso, incluindo o desconto de 50% nas taxas. Vale lembrar que, para receber o prêmio, é necessário ter, no mínimo, 18 anos de idade.

 

Conheça as formações disponíveis para cursos de verão em Londres, nos meses de junhojulho e agosto, na University of Arts London e inscreva-se pelo Sqore.

 Fonte

 

 

Oportunidade de curso de curta de duração na Universidade de Ohio

O Latin America Institute of Business (LAIOB) oferta bolsas integrais e parciais para estudantes latino-americanos interessados em curso de curta duração de Marketing, Finanças Corporativas, Administração e Gerência de Projetos. Os cursos serão ministrados pela Universidade de Ohio

Podem se inscrever alunos maiores de 18 anos, graduados ou cursando qualquer curso de graduação, ter inglês avançado e se enquadrar no perfil estabelecido para cada curso.

O Programa tem duração de duas semanas (carga horária de 64 horas), com previsão de início em fevereiro de 2019.

Inscrições até 27 de abril, 2018,  diretamente no site do LAIOB,  por meio do preenchimento do formulário de candidatura os alunos serão selecionados para entrevista via telefone. O resultado final deve ser publicado no dia 21 de maio de 2018.

Acesse o site do LAIOB para se inscrever e obter mais informações.

 

Fundação Botin patrocina curso de Políticas Públicas na Espanha

A Fundação Botín, organização que atua no desenvolvimento social mundial, está com inscrições abertas até o dia 17 de maio para o programa de Fortalecimento da Gestão Pública na América Latina. O curso de políticas públicas é destinado a universitários de 19 e 23 anos, que tenham concluído mais de 50% do curso de graduação (não importa a área) até o dia 30 de setembro, e que tenham interesse em seguir carreira no setor público.

Durante oito semanas, os estudantes selecionados assistirão a aulas e participarão de palestras e debates sobre as áreas de fundamentação política, jurídica e histórica, economia, filosofia política e serviços públicos. O programa inclui também viagens acadêmicas e culturais na Espanha, além de visitas a empresas e instituições e finalização do curso na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Brasil. Todas as despesas para o curso de políticas públicas (passagens aéreas, traslados e alojamento) estão inclusas.

Como se candidatar ao curso de políticas públicas

Os estudantes interessados devem enviar, através do site da Fundação Botín, uma carta da sua universidade apresentando a candidatura, e um vídeo de um minuto de duração respondendo à pergunta “Quais são os desafios de um servidor público no século 21?”. Além disso, é necessário enviar um formulário de inscrição, com dados pessoais e acadêmicos. Não é obrigatório apresentar comprovante de proficiência em inglês ou espanhol, embora seja recomendável. Confira aqui um documento com perguntas frequentes dos candidatos.

O objetivo da Fundação é desenvolver nos participantes habilidades e competências necessárias para o bom exercício de funções públicas, para que, no futuro, sejam capazes de promover desenvolvimento social, econômico e cultural em seus países. Entre critérios considerados para a escolha dos estudantes, estão trajetória acadêmica e envolvimento com questões públicas e sociais.

Os aprovados para o curso de políticas públicas serão conhecidos no dia 12 de julho e deverão realizar o curso entre os dias 9 de outubro e 29 de novembro.

Fonte

 

Governo do Japão oferta bolsas de mestrado integrais

Estão abertas até 12 de abril, 2018 as inscrições para bolsas de mestrado do governo do Japão, em parceria com o Banco Mundial. Todos os anos, o convênio seleciona estudantes do mundo todo que tenham interesse em áreas ligadas a desenvolvimento e queiram estudar nos programas parceiros.

O programa divide-se em duas frentes. A primeira refere-se aos “programas de mestradopreferenciais”, que ultrapassam 200, e acontecem em universidades variadas, como a Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e a Universidade Meiji, no Japão. Já o segundo tipo de bolsa é voltada aos 14 programas parceiros estabelecidos pelo convênio, que incluem o MPA em Harvard e o MPP na Universidade de Tóquio.

Como se candidatar 

As bolsas de mestrado do governo do Japão têm alguns pré-requisitos: é necessário ter diploma de graduação, três anos de experiência profissional em áreas ligadas a desenvolvimento (depois de formado) e estar empregado na área, no momento da candidatura.

Para concorrer ao apoio financeiro, há duas formas de application. A primeira delas é voltada aos programas de mestrado preferenciais, estabelecidos pelas bolsas de mestrado do governo do Japão. Nesse caso, o estudante deve se candidatar ao programa de sua escolha e enviar sua inscrição para a bolsa separadamente. Nessa application, devem ser enviados documentos como cartas de recomendação e um formulário padrão, que inclui dados pessoais e currículo.

Já no caso dos programas parceiros, a universidade responsável pelo mestrado faz uma lista de candidatos em potencial para a iniciativa do Banco Mundial e encaminha as informações aos avaliadores do programa.

Quais são os benefícios 

Os estudantes selecionados recebem apoio financeiro generoso, que inclui passagens aéreas, seguro-saúde, tuition e auxílio financeiro mensal, para arcar com a manutenção do aluno no país de destino. Para saber detalhes do processo de seleção, basta acessar o site oficial do Banco Mundial.

Fonte

 

 

 

Bolsas para qualquer universidade do mundo

Esta oportunidade é para quem já foi aceito para alguma pós no exterior e está procurando bolsas para mestrado ou outras formas de financiar seus estudos. As bolsas da OFIDfundo de investimentos mantido pela OPEC, tem uma proposta diferente do usual: oferece apoio financeiroa alunos em qualquer universidade.

Isso é, a estudantes de países em desenvolvimento que queiram estudar temas relacionados a desenvolvimento em seu mestrado, independentemente da instituição de ensino em que queiram fazer isso. As candidaturas serão recebidas até o dia 4 de maio e os estudantes brasileiros podem se inscrever.

Não há um número definido de bolsas de estudo, mas edições anteriores do programa selecionaram entre quatro e cinco estudantes. O programa, chamado “OFID Scholarship Award”, cobre todas as despesas de um ano de estudos, incluindo anuidade da instituição, seguro saúde, custos de viagem e um valor para manutenção no país. Caso o programa escolhido tenha mais de um ano de duração, cabe ao estudante arcar com os valores restantes.

 

Como se inscrever para bolsas em qualquer universidade

São elegíveis mestrados relacionados a desenvolvimento em qualquer universidade reconhecida do mundo – por exemplo, desenvolvimento econômico, meio ambiente, ciências e tecnologia.

Os candidatos devem ter entre 23 e 32 anos, possuírem graduação completa e bom desempenho acadêmico. Também é necessário já ter sido aceito ou estar matriculado em um curso de mestrado com início em agosto/setembro de 2018.

Para concorrer, é necessário preencher um formulário de candidatura à bolsa de mestrado e enviar documentos como carta de motivaçãocartas de recomendação e comprovação de aceite da universidade até o dia 4 de maio, prazo final da bolsa para qualquer universidade do mundo. Confira aqui o passo a passo da candidatura.

Sobre a Organização

O OFID – Fundo OPEC para Desenvolvimento Internacional – é uma instituição intergovernamental estabelecido em 1976 pelos países membros da OPEC. Seu objetivo é promover cooperação financeira entre os países-membro da OPEC e outros países em desenvolvimento, a fim de oferecer apoio ao desenvolvimento socioeconômico dos últimos.

Fonte

“Israel é um lugar desafiador”, declara aluna da Universidade Tel Aviv

Mesmo depois de quatro anos por aqui, muitas pessoas ainda me perguntam porque eu vim viver e estudar em Israel. Eu compreendo as dúvidas pois eu era completamente ignorante sobre a realidade do Oriente Médio e principalmente de Israel.

Evidentemente eu também me perguntaria o que leva uma menina de São João de Meriti, a cidade do Rio de Janeiro conhecida como o “formigueiro das Américas”, filha de pai pedreiro e mãe dona de casa, sem nenhuma conexão aparente com o Judaísmo ou com Israel, decidir empacotar tudo aos 17 anos, se despedir de todo mundo, se colocar num avião pela primeira vez na vida, destinado a uma terra desconhecida e uma jornada sem resultados previsíveis.

Atualmente, depois de ter adquirido fluência em 4 línguas estrangeiras, feito amigos do mundo todo, conhecido 2 ganhadores do prêmio Nobel e testemunhado o momento de êxtase científico e tecnológico em que se encontra a sociedade israelense, eu aconselho qualquer estudante que esteja em busca de um desafio recompensador a vir estudar em Israel.  

Por que e como decidi estudar em Israel

Eu vim a Israel pela primeira vez em 2014, com bolsa de 95% para um programa internacional equivalente ao Ensino Médio (IB) na Eastern Mediterranean International School. Essa é a primeira escola internacional do Oriente Médio, que reúne mais de 40 nacionalidades diferentes, para estudar ciência, humanidades e debater o futuro político, econômico e social do mundo (Mais informações em em: is.org).

Eu fui aluna da classe inaugural da escola. Isso significa que quando fui aceita não havia nenhuma informação disponível sobre os anos anteriores ou qualquer depoimento de alunos que pudesse me garantir que a experiência seria de fato compensadora. Além disso, nesse mesmo ano, havia um conflito entre Israel e o Hamas na faixa de Gaza acontecendo. Eu embarquei exatamente no dia em que foi declarado cessar fogo.

Eu e minha família pesquisamos profundamente sobre Israel e consultamos diversas fontes para avaliar a situação da segurança e os motivos que tornam o país extremamente atrativo para quem quer ter perspectivas ilimitadas para sua carreira acadêmica. Quando convencidos de que era uma boa decisão, eu lancei uma campanha de crowdfunding na internet e consegui o apoio de muita gente da minha escola (Colégio Pedro II) e de todo o Brasil para custear o resto da anuidade e as despesas de viagem. Eu consegui a quantia contada e vim pra Israel.

Como foi fazer o Ensino Médio em Israel

A experiência na escola foi indescritível. Foram dois anos de engajamento intelectual intenso.  Os alunos vivem, trabalham e estudam juntos o dia inteiro, dividem seu tempo entre um programa acadêmico muito rigoroso e atividades extra curriculares de impacto social, ou aperfeiçoando suas habilidades artísticas e talentos.

Eu não sabia nem inglês fluentemente quando cheguei. Dependia do Google Tradutor pra me comunicar. Depois de um mês já me sentia confiante e aos poucos fui ganhando fluência. Estudei Biologia e Química avançadas, Literatura Inglesa em uma turma de nível nativo, aprendi Espanhol, Francês e Hebraico, toquei na banda da escola, e ainda organizei um evento TEDx com a comunidade estudantil só para mencionar algumas das experiências mais marcantes dessa jornada.

Depois de graduada no EMIS, recebi uma bolsa da Associação de Amigos Brasileiros da Universidade de Tel Aviv, universidade posicionada entre as 100 melhores do mundo. Brasileiros podem concorrer à bolsa para estudar sua área de preferência em Humanidades ou Engenharia Elétrica em inglês.

A universidade também merece um texto separado, mas para começar, vou citar que a infraestrutura e o nível de investimento e valorização da pesquisa são aspectos da cultura israelense que estão estampados em cada canto da Universidade de Tel Aviv.

Universidade de Tel Aviv

Eu estudo Psicologia e também faço alguns cursos do programa de Engenharia Elétrica, em Ciências da Computação e Matemática Aplicada, pois considero fundamental para o momento atual do conhecimento, que especialidades diferentes sejam integradas. Depois do curso de programação em Python que terminei esse semestre adquiri os fundamentos técnicos e teóricos para me tornar uma programadora independente, e estou começando a pesquisar aplicações computacionais para área de Psicologia e Linguística.

Apesar disso, eu sei que é difícil para um estudante brasileiro considerar com seriedade a opção de estudar em Israel. Por esse motivo eu pretendo escrever mais colunas esclarecendo dúvidas e mostrando por meio da minha experiência, que Israel é um país aberto, receptivo à mentes criativas e inovadoras de todo o mundo, principalmente porque aqui se reconhece e compreende a importância inestimável de se fomentar a educação e o progresso do conhecimento.  

 

Sobre a Autora

Yasmim Franceschi é natural do Rio de Janeiro e atualmente mora em Israel, onde possuí bolsa de estudos integral para estudar na Universidade de Tel Aviv. Ela acredita que a educação é a arma mais eficiente de empoderamento para a juventude. Yasmim superou dificuldades sociais e rejeitou quaisquer limitações impostas para sua jornada. Atualmente, a estudante pretende informar mais brasileiros sobre oportunidades de estudo fora do Brasil, principalmente em Israel, e estimular a juventude de origem pobre e desprivilegiada à nadar contra a correnteza para alcançar sua emanciapação pessoal e intelectual.

Fonte

 

 

 

 

 

 

Resultado Final da Seleção Promisaes 2018/1

Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais divulga o resultado final da seleção para bolsas ofertadas pelo Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior - Promisaes 2018/1, destinadas aos discentes vinculados ao Programa de Estudante Convênio de Graduação (PEC-G)

A seleção destinou-se aos alunos estrangeiros vinculados ao Programa de Estudante Convênio de Graduação (PEC-G) e ocorreu em março de 2018.

Acesse resultado abaixo.

 

Melhores curso de Comunicação do mundo

Ano após ano, os rankings universitários elaborados pela Quacquarelli Symonds apontam as universidades de destaque em diversas áreas. Na edição de 2018 da listagem, já estão disponíveis as informações sobre os melhores cursos de comunicação do mundo. Entre os nomes que ocupam as dez primeiras posições, estão universidades europeias e americanas.

Como critérios para estabelecer quais instituições chegam ao topo, estão reputação acadêmica, reputação entre os empregadores e citações por paper. Os melhores cursos de comunicação e estudos de mídia citados combinam desde matérias teóricas sobre comunicação até aspectos práticos de áreas como marketing e jornalismo.

1 Universidade de Amsterdam

Líder no ranking QS, a Universidade de Amsterdam é a única a possuir uma escola de pós-graduação em comunicação na Holanda. Fundada ainda no século 17, a instituição de ensino ganhou mais prestígio na área graças ao nível acadêmico de cursos de graduação em estudos de mídia, mestrados e oportunidades de pesquisa. Para ter uma ideia, o maior centro de pesquisa em comunicação da Europa integra a universidade holandesa: a Amsterdam School of Communications Research.

 

Os mestrados oferecidos pela UVA abrangem temáticas sobre globalização, juventude e mídia e política, além de estudos de tecnologias e novas mídias. Para saber mais sobre a instituição, basta acessar o site.

2 University of Southern California

A instituição americana está entre as que mais recebem estudantes internacionais. Em matéria de mídia, a USC não só aparece entre os melhores cursos de comunicação como também recebe os louros em áreas de Cinema. Afinal, de lá saíram nomes como o de George Lucas, diretor de Star Wars, e Kevin Feige, presidente da Marvel Studios.

A Annenberg School of Communication and Journalism, que integra a University of Southern California, oferece disciplinas de comunicação e jornalismo para os majors e minors na graduação, bem como programas consolidados de mestrado e doutorado na área. É possível, por exemplo, estudar Relações Públicas Estratégicas, ou Mídias Sociais e Digitais, ou Gestão de Comunicação. Entre os centros de pesquisa da USC, estão o Knight Digital Media Center e o Institute for Diversity and Empowerment.

3 London School of Economics and Political Science

Localizada no coração de Londres, a LSE chega ao pódio não só em rankings de melhores cursos de comunicação, mas também em áreas como Ciências Sociais do QS Ranking. Não faltam iniciativas em mídia que justifiquem sua boa colocação.

Além de oferecer opções de cursos de graduação, mestrado e doutorado nos campos ligados à comunicação, a LSE destaca-se pelos centros de pesquisa. Há, por exemplo, o POLIS, focado no impacto do jornalismo na sociedade, e o projeto de Media Policy, que cobre assuntos como neutralidade de rede e pluralidade nas mídias.

Em quais universidades estão os 10 melhores cursos de comunicação do mundo:

Universidade de Amsterdam

University of Southern California

London School of Economics and Political Science

4 Universidade do Texas em Austin

Universidade Stanford

Universidade da Califórnia em Berkeley

Universidade de Wisconsin-Madison

Universidade da Califórnia em Los Angeles

Goldsmiths, University of London

10 MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts)

Quer conferir o restante do ranking de melhores cursos de jornalismo do mundo? Acesse a página do QS Ranking e veja a lista completa.

Fonte

 

 

 

Relato de uma história de intercâmbio vivido na Colômbia

Você já assistiu Desventuras em Série? No começo do filme, o narrador fala que se você espera por um filme fofinho aquele não era o ideal para você. Então… Se você quer uma história de intercâmbio planejado e perfeito, essas linhas não vão te servir. Mas se você tiver interesse em descobrir algo real e que mudou minha forma de ver o mundo, vamos lá!

A coisa mais importante que eu espero que você absorva depois de ler meu relato é que: “O seu intercâmbio não vai ser o que você planejou dele e está tudo bem“. Dito isso, eu vou contar um pouco da minha experiência trabalhando em uma startup em Bogotá, na Colômbia.

O começo de uma história nem sempre é no primeiro dia

A história toda começa ainda na escolha da vaga. Escolhi fazer um intercâmbio profissional através da AIESEC e minha primeira opção não era a Colômbia, mas sim o Peru. Eu queria muito ir,  me apliquei para várias vagas no país, fiz algumas entrevistas, mas não rolou. Comecei a apostar em outros países e foi na Colômbia que recebi o tão sonhado “SIM”: tive duas aprovações e como eu queria fazer parte de algo em que eu acreditasse, escolhi trabalhar em uma startup de energia solar, como designer.

Lembra o que eu falei lá no início do texto? Quando cheguei em Bogotá não tinha ninguém me esperando com uma plaquinha na mão – primeiro porque meu vôo foi de madrugada e existe um horário em que as pessoas podem ir te pegar no aeroporto. Segundo porque o dia em que eu cheguei era dia de algo parecido com um rodízio de carros; nesse dia só tinha táxi e ônibus na rua. Resultado: fiquei umas boas horas esperando no aeroporto. Já foi o momento para começar a me habituar com a língua, com o frio e com a assustadora sensação de estar completamente sozinha em um país totalmente desconhecido.

Muita gente tem medo de ficar em casa de família no intercâmbio, mas a sensação de estar sozinha diminuiu quando cheguei na casa onde ficaria por dois meses e fui muito bem recebida. Aprendi muito sobre a Colômbia com aquela família (principalmente sobre a culinária colombiana).

Claro, existem prós e contras em ficar em casa de família e não em um alojamento ou hostel. Nestes últimos, o estudante tem muito mais liberdade. Em compensação, a vivência no país é totalmente diferente quando conseguimos enxergá-lo através dos olhos daquelas pessoas que agora também são sua família.

Alinhando expectativas…

O dia seguinte à minha chegada já foi o meu primeiro dia de trabalho. Para começar, sentei junto com um membro da AIESEC e meus chefes para definirmos as minhas principais responsabilidades, metas e formas de trabalho. Eu trabalhava em dois espaços diferentes – dois coworkings – e para mim isso foi uma das coisas mais legais do intercâmbio, porque me permitiu estar em um ambiente muito empreendedor e aprender bastante sobre a dinâmica de uma Startup.

O meu trabalho começou com análises de como as coisas estavam e a partir daí estratégias e ideias para melhorar. A minha proposta desde o início era trabalhar de uma forma que eles pudessem continuar depois que eu fosse embora, e fico muito orgulhosa disso, pois um ano depois que voltei para o Brasil coisas que eu construí continuam auxiliando no trabalho deles.

No trabalho tudo ia bem, mas eu também passei por alguns momentos bem complicados. Na minha segunda semana na cidade, eu acordei passando muito mal durante a noite e acabamos tendo que acionar o seguro saúde. No outro dia, tive que ir para o hospital. Esse foi um dos momentos mais marcantes do meu intercâmbio, porque foi uma situação que me levou ao meu limite e eu consegui superar; consegui enxergar que era mais forte do que pensava.

E se realinhando

Como eu falei, essa não é uma história de um intercâmbio perfeito. Eu tinha muitas expectativas – desde as mais simples como fazer milhares de amigos, até as mais complexas como ter certezas maiores sobre minha graduação. Ao mesmo tempo em que tudo isso acontecia, eu estava passando por um processo seletivo bem desgastante que definiria meu futuro no Brasil – e recebi um bonito não.

Na metade da viagem eu me encontrava muito frustrada com tudo. Foi quando eu decidi aquilo que eu espero que você entenda depois de ler isso tudo: “O seu intercâmbio não vai ser o que você planejou dele e está tudo bem”. Nesse momento eu comecei a me perguntar o que eu ainda poderia tirar do meu intercâmbio, o que eu precisava aprender sobre mim mesma, o que eu queria para o meu 2017 e para o meu futuro. Claro que eu não voltei com todas as respostas, mas foi muito importante ter em mente as perguntas e querer continuar buscando respostas para elas.

Eu fiz um intercâmbio profissional na Colômbia, mas acabou sendo um intercâmbio que me fez descobrir quem eu era de verdade. Às vezes a gente precisa se ver em uma perspectiva diferente para se reconhecer e eu não poderia ser mais grata a Colômbia por ter me dado tudo isso. Voltei mais forte como mulher, como brasileira, como latina.

Sobre a Autora

Carla Natane é de Salvador e bacharel em Humanidades pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Atualmente trabalha como Designer e Social Media.

Fonte

 

 

 

 

 

Faculdade de Tecnologia abre inscrições para Edital Brafitec 2018

Por meio do Edital nº 001/2018, a Faculdade de Tecnologia está com inscrições abertas para o Programa BRasil France Ingénieur TEChnologie (Brafitec) cujo principal objetivo é facilitar de forma recíproca o intercâmbio acadêmico, bem como a transferência de conhecimentos científicos. A bolsa cobre os estudos na França, auxílio instalação, passagem aérea (ida e volta) e seguro saúde. 

Podem se candidatar à seleção alunos dos cursos das Engenharias Química, de Petróleo e Gás, de Materiais e de Mecânica que tenham concluído entre 40% e 70% do total de créditos obrigatórios, ou seja, o candidato deve estar cursando a partir do 5º período. 

Antes de inscrever, os alunos devem ler atentamento o Edital que segue abaixo.

Attachments:
Download this file (EDITAL BRAFITEC 2018.pdf)Edital Brafitec 2018

Sub-categorias

BCMath lib not installed. RSA encryption unavailable